O matrimônio deixou de ser caminho quase inevitável e passou a ser uma opção entre
as três possíveis: sacerdócio (para os rapazes), matrimônio e celibato consagrado. Já desde o Vaticano II, com a afirmação de que todos os batizados (e não mormente os sacerdotes e religiosos) são chamados à antidade, o matrimônio havia retomado seu valor no caminho de santificação dos leigos, mas foi com São João Paulo II que ele despontou como um estado de vida tão belo, nobre e santificador quanto os outros dois. A partir da Familiaris Consortio, o matrimônio passou a ser considerado excelente caminho de santificação entre os cônjuges, os filhos, outras famílias e a sociedade.

Hoje temos clareza de que o matrimônio não é para os que têm a carne fraca e “não aguentam” os apelos carnais, como rezava a ultrapassada interpretação de 1Cor 7,7. Pelo contrário, a partir da leitura hodierna do mesmo texto, trata-se de um carisma dado por Deus aos fortes, aos violentos de coração, dispostos a morrer cada dia para si mesmos por amor a Deus, à Igreja, à humanidade e à sua família. Em tal contexto, as exigências da vida matrimonial deixaram de ser vistas como um empecilho à santidade e ação
evangelizadora e passaram a ser consideradas excelente oportunidade de testemunhar a  alegria e a beleza da fé, a caridade da acolhida e o anúncio de Jesus Cristo.
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